Crepúsculo a se sentir sob os passos de uma garota na rua
Cuja paixão, espetando o impronunciável céu, enche seus olhos
Na calçada fria treme seu pé descalço
Reflexo pálido pela luz da cidade espalhada
Enxame de trens cinzas sobre as plataformas –
À distância murmuram tristes e estridentes as locomotivas
Arrastando malas, os passageiros passam apressados
É quando carregam todos seus pensamentos em silêncio
Longe o bastante, desapareceu o trem
Tendo sido deixado apenas um vestido encharcado de sangue
E o corpo sombrio ferido, rasgado, transformado em partes de um corpo
- Puta! - Talvez não? – desdenhar dos bêbados
A cidade obscura se projeta sobre nuvens lá em cima
E no rosto permanece o medo – como uma lágrima morta.
Vinko Kalinić
(Traduzido para o Português
Bernardo Almeida, Salvador, Brasil)
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